Surf Período Moderno Século XX

Evolução das pranchas de surf, entre as décadas de 20 e 80 do século XX

Nesse período da história o surf ressurge sendo assimilado em diversos países, Duke Kahanamocu, considerado o pai do surf moderno, foi campeão mundial de natação nas olimpíadas de 1912 e 1920 apresentando o surf para o mundo.

Em 1930 Tom Blake inovou fazendo grandes modificações nas pranchas de surf, criando novas técnicas de produção do equipamento, como a prancha Hollow ou oca, mais leves que as antigas de madeiras maciças, sendo o início de uma nova forma de construção do equipamento. Considerado o cientista do surf, em 1935 instalou pela primeira vez a quilha em uma prancha, proporcionando mais controle na hora da prática. Também criou a primeira caixa estanque de câmera para registrar o surf de dentro d’agua. Segundo a "Encyclopedia of Surfing", uma versão inicial da cordinha foi inventada na década de 30, quando o fabricante de pranchas Tom Blake amarrou uma corda de algodão de 3 metros em um cinto na cintura e prendeu-o até a prancha. Na ocasião, ele avaliou o dispositivo como muito perigoso

Bob Simmons insere a resina e fibra na prancha por volta de 1941, proporcionando isolamento e resistência ao objeto.

Foi após a Segunda Guerra Mundial que ocorre uma mudança na matéria-prima das pranchas de surf, com a produção de produtos à base de petróleo como os blocos, com resina e fibra integradas ao processo. Foi também nesse período que o surf chega ao Brasil, nas praias do Rio de Janeiro e São Paulo onde em 1938, Osmar Gonçalves inicia a produção de pranchas ocas do tipo Hollow.

O surf chega no Rio Grande do Sul em meados de 1950, nas praias de Torres. Primeiramente praticado com taboas de madeira maciça, depois, em 1955 o surf do sul brasileiro ganha seu primeiro protótipo Hollow ou oca, com três metros e oitenta centímetros de comprimento e a estrutura de madeira de cedro, sem quilha. Oscar Martins de Lima, pioneiro do surfe gaúcho, inspirado no surf havaiano, construiu a prancha a partir da foto de uma revista, a primeira prancha produzida no estado.